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sexta-feira, 8 de novembro de 2019

O Goiás consegue lançar jogadores da base no Brasileirão Série A e Vila Nova e Atlético na Série B, não. Falta qualidade ou coragem?

Dos anos de 1990 até dos dias de hoje, o Goiás se desponta por ser o maior formador do futebol goiano. Um dos fatores é o investimento estrutural. Alojamentos, campos de treinamento, alimentação de qualidade são alguns pontos importantes para forjar um novo talento.

Há informações que o esmeraldino gasta em torno de 200 mil mensais para manter o Departamento Amador. Vila Nova e Atlético não possuem tanto dinheiro para esse fim e ainda, as particularidades de cada um dificultam sobremaneira a revelação de jogadores. Por tantos anos de infortúnios, é imensa a pressão sobre o Vila Nova.

A torcida e/ou conselheiros criam ambiente quase insuportável para o prata da casa. Impaciência excessiva. Dificilmente, suportam erros durante as partidas. Querem ver mudança imediata. Fica complicado para a Presidência, Diretor de Futebol e Comissão Técnica protegerem o garoto de críticas, várias vezes pesadas.

Situação contrária à exigida para o amadurecimento do atleta amador: tempo para errar, corrigir, melhorar e adquirir confiança em si mesmo. No caso do Atlético, a mentalidade é de garimpar operários da bola maduros, desconhecidos dos grandes centros. Encontrar bons valores acessíveis ao patamar financeiro do clube. É a fórmula utilizada desde o ressurgimento do Dragão em 2005.

O trio Pituca, Róbston e Weslley é o maior símbolo da mentalidade. Ambos vieram de Brasília e com mais de 23 anos. Constituíram meio de campo de muita marcação,
criatividade e vários gols. O mesmo levantou a taça do Campeonato Goiano em 2007. Após 14 anos de ressurgimento, Luiz Fernando, hoje no Botafogo, é o único notável oriundo das categorias menores do rubro-negro campineiro.

 A questão de coragem pode estar relacionada ao Vila Nova. Quanto ao Atlético, falta interesse.


Pedro Silveira

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