No último sábado,16, ao empatar por 1 a 1 com o Uberlândia/MG, no Estádio Anníbal Batista de Toledo, em Aparecida de Goiânia, a Aparecidense conseguiu atingir o maior feito da sua recente história.
Menos de uma semana após atingir seu ápice, a equipe de Aparecida de Goiânia, completa hoje, 22, 36 anos de sua fundação. Idade considerada totalmente jovem em se tratando de futebol.
Apesar de ter sido fundada em 1985, a Aparecidense se profissionalizou apenas em 1992. De lá para cá a equipe alternou participações entre a Série A e Divisão de Acesso do Campeonato Goiano até 2010, quando o ex-prefeito e falecido por complicações da Covid-19, Maguito Vilela começou seu apoio para o Camaleão do Cerrado.
Assim sendo, podemos afirmar que a história da Aparecidense pode ser dividida em; AM / DM, ou seja, antes do Maguito e depois do Maguito.
Já em 2010 a principal equipe de Aparecida de Goiânia conquista o título da Divisão de Acesso para nunca mais voltar lá, e seguiu em busca de objetivos maiores dentro do cenário esportivo estadual.
Três anos após, em 2013, o time consegue pela primeira vez figurar entre os quatro melhores do Goianão, e no mesmo ano na sua segunda participação no Campeonato Brasileiro Série D, a equipe ganha notoriedade nacional, quiçá internacional, por um lance bizarro.
Durante o segundo jogo das oitavas-de-final do Série D 2013, contra o Tupi/MG. A Aparecidense se classificava com o placar de 2 a 2 até os 44 minutos do segundo tempo, quando o jogador Ademilson do Tupi/MG chuta a bola ao gol. A bola já ia entrar, até que o massagista da equipe de Aparecida de Goiânia, Esquerdinha invade o campo, e tira o gol. No rebote, nova chance pro Tupi/MG, mas novamente o massagista salva. O episódio chegou a ir para os tribunais, com derrota para a Aparecidense.
Em 2015, a primeira final do Campeonato Goiano, derrota para o Goiás, o que se repetiria três anos mais tarde, em 2018.
Em 2016 um fato inédito e histórico. Pela primeira vez a equipe disputaria uma competição nacional de primeira linha; a Copa do Brasil. Fato que devido as boas campanhas no Campeonato Goiano, se repetiu em mais outras três oportunidades.
Em todas elas a Aparecidense fez bonito, eliminando times notáveis como; Sport/PE, Botafogo/RJ e Ponte Preta/SP, mas em contrapartida sendo eliminadas por equipes desconhecidas como; Ypiranga/RS, Cuiabá/MT e Bragantino/PA.
Sempre"beliscando" algo maior no torneio estadual, a equipe participava com frequência no segundo semestre da quarta e última divisão nacional, sempre com campanhas sem sucesso. Em 2020, após a retomada do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus,, a Aparecidense consegue chegar muito perto ao acesso, numa frustrante desclassificação em casa para o Mirrassol/SP.
Ficou aquele gostinho do "quase", e que tal oportunidade demoraria a bater novamente na porta.
Antes de iniciar a temporada de 2021, a Aparecidense sofre um golpe difícil de assimilar até os dias atuais; a perca do seu principal incentivador Maguito Vilela.
Como a vida não para, a equipe seguiu, semifinalista do Goianão 2021, a Aparecidense sofre bastante críticas, e muitos jogadores que participaram da reconstrução do time, sai ao final do torneio.
Perspectiva para o segundo semestre, nenhuma. Assim a Aparecidense começa a disputa da Série D 2021, com pouquíssimos atletas remanescentes da campanha do estatual e em uma parceria com o Goiás E.C, oito jogadores são emprestados para composição do elenco azul e branco.
Uma surpreendente liderança da chave ao final da primeira fase liga a esperança de novamente chegar para a disputa do acesso. Fato historicamente concretizado três fases depois.
Hoje o aparecidense de fato pode parafrasear o hino da equipe. "É o orgulho da cidade de Aparecida de Goiânia".
Parabéns APARECIDENSE .
Júnior Schumacher
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