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quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Alegando questões familiares, Cuca deixa o comando do Atlético-MG


 O Atlético-MG informou nesta terça-feira (28) pela manhã a saída de Cuca. Campeão mineiro, Brasileiro e da Copa do Brasil a frente do Galo, o técnico se reuniu com dirigentes do clube na segunda-feira (27) à tarde, de forma virtual, e alegou "motivos pessoais, de ordem familiar" para deixar o comando da equipe, segundo a nota oficial divulgada pelo Alvinegro.

Conforme o comunicado, o Atlético lamentou a decisão, pois "contava com o treinador no seu planejamento para o próximo ano". A nota destaca, ainda, que o técnico afirmou que "não iria trabalhar em nenhum outro clube em 2022, para se dedicar unicamente às questões familiares".

Cuca finalizou a segunda passagem pelo Atlético com 74,17% de aproveitamento. Contratado em março para substituir Jorge Sampaoli, que foi para o Olympique de Marselha (França), o técnico comandou o Galo em 71 partidas, com 48 vitórias, 14 empates e nove derrotas. Na primeira vez que dirigiu o Alvinegro, entre agosto de 2011 e dezembro de 2013, o treinador levou o clube ao título da Libertadores.

Jesus livre no mercado

Simultaneamente à saída de Cuca, o Benfica (Portugal) anunciou a rescisão de contrato com Jorge Jesus "por mútuo acordo". O técnico - que fica disponível no mercado, inclusive na mira do próprio Atlético - estava em baixa no clube português, apesar da classificação às oitavas de final da Liga dos Campeões, com a demissão pedida por parte da torcida, insatisfeita com o nível de atuação, especialmente nos jogos contra Sporting e Porto.

Jesus era o principal alvo do Flamengo desde que Renato Portaluppi deixou a Gávea, em novembro, após perder a Libertadores para o Palmeiras. O Rubro-Negro enviou dirigentes a Portugal para negociar o retorno do técnico campeão nacional e da América em 2019, mas a intenção - publicamente, ao menos - do treinador de cumprir o contrato com o Benfica e da equipe encarnada de mantê-lo, apesar das críticas, fez com que os cariocas procurassem outro comandante português: Paulo Sousa, atualmente à frente da seleção da Polônia.

Agência Brasil

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