Durou apenas uma semana a liberação da volta do público aos estádios de Belo Horizonte. Definidos como eventos testes, os duelos de Atlético-MG diante do River Plate, pela Copa Libertaodres, e do Cruzeiro contra o Confiança, na Série B, apresentaram descumprimento das normais de combate à pandemia de covid-19 e obrigaram a prefeitura a proibir novamente as partidas com torcedores.
A definição será publicada no Diário Oficial desta segunda-feira e pode fazer a diretoria do Atlético-MG escolher o estádio Mané Garrincha como palco do jogo com o Palmeiras pela semifinal da Libertadores. O clube embolsou quase R$ 2 milhões contra os argentinos e quer repetir a dose.
“Após análise dos dois eventos teste realizados na última semana, a decisão foi tomada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 diante do descumprimento das regras e dos protocolos estabelecidos para a realização das partidas”, traz parte do documento da Prefeitura de Belo Horizonte que vai explicar a nova proibição de público.
A Prefeitura havia liberado a presença do público nas arquibancadas de Belo Horizonte, limitada a 30% da capacidade dos estádios, desde que fossem seguidos protocolos sanitários. Mas bastou um jogo de cada clube para ver que não seriam cumpridas as exigências.
Além de aglomeração e confusão fora do Mineirão, no jogo da Libertadores muitos torcedores foram flagrados sem máscaras. Acima de mil de acordo com conta do Comitê de Enfrentamento. Dentro do estádio, os torcedores ainda descumpriram a ordem de manter distanciamento ao se “juntarem” atrás de um dos gols.
Torcedores ainda tinham de apresentar documentação mostrando que não estavam contaminados pela covid-19, além de portar comprovante de vacinação. Muitos não tinham e acabaram “forçando” a entrada no Mineirão. A confusão foi grande e o controle de acesso acabou não dando conta.
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